quinta-feira, 29 de abril de 2010

Olhar sustentador

Sustentar ideias sem sentido é o mesmo que alimentar-se sem ter estômago...

Pensando que vivemos sempre em ambientes relacionais em que estamos, frequentemente, analisando e sendo analisados (o tempo todo), qual o nosso conteúdo_ o ''nosso recheio''?

Conseguimos olhar para dentro de nós e achar algo? É bom ou é ruim?

Não importa, o que importa é que somos nós... e nós somos o melhor que podemos.

Se quisermos verdadeiramente mudar

NÓS PODEMOS...

Basta iniciar a viagem para dentro de nós mesmos...sem medo...com cautela...mas sem medo...

Ao olharmos pela primeira vez, veremos confusão, caos,etc... sentiremos medo, asco, uma sensação iminente de desabar, uma vontade de fugir...se não aguentarmos isso correremos...

Mas sempre é possível voltar...

Mexer nos sentimentos dói, mas é um dor necessária, como a do parto...

E lhes lembro que estamos eternamente grávidos de novas ideias, na maior parte das vezes, queremos 'parir' essas ideias com uma anestesia forte (se possível desacordados), sem dor e, nesse caso, o parto não é natural (não sentimos a dolorida 'parição') e o que nasce fica separado daquilo que significa...O sentimento que deveria estar atrelado à idèia não é sentido por nós, quando isso acontece muito frequentemente, cada pequeno 'vazio' vai se juntando em nós e criando um grande vazio existencial.

Para nos sustentarmos precisamos nos conhecer... Precisamos saber qual recheio de nossas ideias... Sentir...as dores e os Prazeres... porque nem tudo é ruim e podemos nos surpreender sempre...

Quando olhamos para nós, somos, então, capazes de VER o outro.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sustentabilidade nas Relações

Sustenatabilidade é o tema do momento, mas será que estamos vivendo de forma sustentável?

Já pararam para pensar que a sustentabilidade começa com a sustentabilidade das relações?

Se não alimentamos uma amizade como amor, trocas de palavras (carta, bilhete, e-mail, recado no orkut, um 'Oi' no msn, etc) ela acaba esfriando e as coisas que antes eram comuns acabam se perdendo.

Se não alimentamos o nosso amor com carinho, paciência, risos, presentes simbólicos (desconfio que o comèrcio descobriu essa nossa necessidade há mutio tempo quando inventou os dias comemorativos como dia das Mães, dos Namorados, dos Pais, Natal, etc) para que mostremos o quanto a pessoa nos mobiliza e o quanto ela é importante para a gente.

É claro que não estou falando de materialismo, o presente simbòlico pode ser um bilhete, uma declaração verbal, um olhar mais demorado, pode ser o que sua imaginação mandar, mas preferecialmente com SIGNIFICADO e que não coaja o parceiro a fazer o mesmo que você.

E já que estamos falando do tipo de alimento que damos às nossas relações é importante voltar para o foco da sustentabilidade e lembrar que devemos, também, ser alimentados, portanto se SOMENTE você está alimentando relações é hora de pensar o que você está fazendo com sua VIDA.

Outro aspecto importante é: esse alimento deve ser renovável, portanto não adianta dar o melhor de você aos outros, nos casos em que se alimentam relações "Junk food" ou doentes, em que a outra pessoa não faz nada por si mesma e te explora emocionalmente, como se a doença dela fosse uma muleta para ela continuar vivendo às custas da sua depressão e do VAZIO que ela deixa em você.

E por fim Sustentabilidade nas relações, a priori, é pensar que há sempre alguém que se interessa por nós, por mais difícil que possa parecer nossa situação.

Lembre-se TUDO É UMA QUESTÃO DE ESCOLHA! então vamos fazer escolhas que valham a pena.

Sugestão de Filmes:
1. A Preciosa
2. A maior mãe do mundo
3. Quem quer ser um milionário?
4. O Jardim Secreto
5. Rat-at-oule
6. Coraline
7. O Fantástico destino de Amelie Polan
8. Kin fu Panda
9. Up altas aventuras

Sugestão de Livros:

1. Pollyana 1 e 2
2. O Morro dos ventos uivantes
3. A menina que roubava livros
4. Um gosto e seis vinténs

Para que serve a Psicologia?