quarta-feira, 2 de março de 2011

Divindades

O céu cinzento denuncia a tristeza celeste,
Lágrimas divinas devem abençoar a terra fértil
Fecundas fendas aguardam ansiosamente
O deleite da dor das nuvens debatendo-se

Que sofrimento é esperar pela Felicidade!
Quanto sonho naufraga da dor
Quem dizia que era infelicidade?
Acreditar na justiça, no bem... no Amor!

Por hoje, cerra-se minhas pálpebras
Amanhã já não sei,
O Amor vive em mim mesmo quando não quero
Então esperarei

Esperar...
Acreditar...
A tristeza celeste pode ser luto, mas pode não ser
Vou crer em mim, antes de tudo!
Serei Feliz até morrer

A tristeza é parte de um mesmo sentimento chamado alegria
É o termômetro que diz se chegamos ao fundo de nós mesmos
Ela existe para nos mostrar que somos poetas/poetisas, sonhadores e por aí vai...
Ela é nossa bengala, nossa estrada e nosso cais
Não fugir dela é ter saúde, é saber que se faz parte do todo

Racionalizar, emocionar
Estamos sempre prontos e sempre buscando, sempre indo, mas também vindo
Desse jeito acabamos sonhando
Ademais nos confundindo,
Na estrada da Vida só Deus segue rindo!

Sueli dos Santos Vitorino (2/3/2011)

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